Olá, pessoal! Hoje quero falar sobre um assunto que tem ganhado cada vez mais atenção: os alimentos ultraprocessados e seus impactos na nossa saúde. Como nutricionista, tenho visto de perto os efeitos negativos desses alimentos no organismo e na qualidade de vida das pessoas.

Mas afinal, o que são alimentos ultraprocessados? São aqueles que passaram por diversas etapas de processamento industrial, com adição de ingredientes como açúcar, sal, gordura, conservantes, corantes e aromatizantes artificiais. Esses alimentos são geralmente prontos para consumo ou necessitam de pouco preparo, como salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados, embutidos, nuggets e muitos outros.

O problema é que esses alimentos são pobres em nutrientes e ricos em substâncias que podem ser prejudiciais à saúde. O excesso de açúcar, por exemplo, está associado ao aumento do risco de obesidade, diabetes, doenças cardíacas e até mesmo alguns tipos de câncer. O excesso de sódio, por sua vez, pode elevar a pressão arterial e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, os alimentos ultraprocessados são muitas vezes formulados para serem altamente palatáveis e viciantes, o que pode levar ao consumo excessivo e ao desenvolvimento de compulsões alimentares. Estudos têm mostrado que o consumo regular de ultraprocessados está associado a um maior risco de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.

Mas como identificar os alimentos ultraprocessados? Uma dica simples é observar a lista de ingredientes. Se a lista for longa e conter muitos ingredientes que você não reconhece ou não tem em sua cozinha, como aditivos químicos, corantes e aromatizantes artificiais, é provável que se trate de um alimento ultraprocessado.

Outra dica é observar a embalagem. Alimentos ultraprocessados costumam ter embalagens chamativas, com fotos de alimentos frescos e promessas de saúde, mas a realidade é bem diferente.

Mas o que fazer para evitar os alimentos ultraprocessados? A melhor estratégia é priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais, carnes magras e laticínios. Cozinhar em casa é uma ótima forma de ter controle sobre os ingredientes e evitar o consumo de aditivos químicos e excesso de açúcar, sal e gordura.

Se você não tem tempo para cozinhar todos os dias, procure por opções mais saudáveis nos supermercados, como frutas secas, iogurtes naturais, queijos magros e pães integrais. Leia sempre os rótulos e escolha produtos com menos ingredientes e sem aditivos artificiais.

É importante ressaltar que não é preciso eliminar completamente os alimentos ultraprocessados da sua dieta, mas sim reduzir o consumo e priorizar opções mais saudáveis. Se você tem dúvidas sobre como fazer essa transição, procure a orientação de um nutricionista, que poderá te ajudar a montar um plano alimentar equilibrado e adequado às suas necessidades.

A alimentação saudável é fundamental para a nossa saúde e bem-estar. Ao evitar os alimentos ultraprocessados e priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, você estará investindo em sua saúde e prevenindo diversas doenças.