O índice japonês Nikkei desabou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos, no maior tombo diário desde outubro de 1987, na também chamada “Black Monday”.
2. Qual foi o principal motivo da queda do Nikkei e das bolsas asiáticas?
A queda do Nikkei e das bolsas asiáticas foi impulsionada pelos últimos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que intensificaram as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo e aumentaram os temores de uma recessão.
3. O que o relatório de emprego dos EUA, o chamado “payroll”, revelou?
O relatório de emprego dos EUA, o chamado “payroll”, veio bem pior do que o esperado, reforçando temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão.
4. Quais foram as consequências da divulgação do “payroll” para as bolsas de Nova York?
A divulgação do “payroll” levou as bolsas de Nova York a amargar robustas quedas pelo segundo dia consecutivo.
5. O que significa o termo “Black Monday”?
“Black Monday” refere-se à segunda-feira, 19 de outubro de 1987, quando ocorreu a maior queda percentual em um único dia na história do Dow Jones Industrial Average, o principal índice da bolsa de valores de Nova York.
6. Quais foram as perdas do Nikkei em 2024?
Com a queda de 12,4% nesta segunda-feira, o Nikkei apagou integralmente os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, acumulando queda de 25% desde a máxima histórica que havia atingido em julho.
7. Como as bolsas da Coreia do Sul e Taiwan reagiram à queda do Nikkei?
As bolsas da Coreia do Sul e Taiwan também registraram fortes quedas. O sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, a 19.830,88 pontos.
8. As bolsas da China continental e de Hong Kong também foram afetadas pela queda do Nikkei?
Sim, mas as perdas foram relativamente menores. O Xangai Composto caiu 1,54%, a 2.860,70 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,08%, a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, a 16.698,36 pontos.