Descubra o que é o 6G, como ele vai revolucionar a internet móvel e o que muda em relação ao 5G. Saiba o que esperar da próxima geração e como ela pode transformar sua vida digital.
O 6G representa a próxima fronteira das redes móveis, trazendo velocidades na casa do terabit por segundo e latências em microssegundos graças ao uso de frequências no espectro de terahertz. Além de oferecer realidade estendida imersiva e hologramas ao vivo, ele integrará inteligência artificial nativamente às camadas de rede, nacionalizando decisões e otimizando recursos em tempo real. Espera‑se que a padronização técnica seja concluída até 2028, com lançamentos comerciais iniciais a partir de 2030, liderados por China, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos. No Brasil, projetos como o coordenado pelo MCTI avançam em pesquisas até 2027, mirando um mercado comercial por volta de 2030. O 6G promete revolucionar setores como saúde, transportes e educação, mas enfrenta desafios de infraestrutura bilionária, regulamentação de espectro e questões éticas de privacidade. Para evitar exclusão digital, serão fundamentais políticas de subsídio, capacitação digital e parcerias público‑privadas.
O Que é o 6G e Por Que Ele Está Sendo Tão Esperado?
A sexta geração de redes móveis nasce da necessidade de suportar demandas exponenciais por dados, pulverizando as limitações do 5G. Operando em bandas de terahertz — muito além dos 52 GHz do 5G —, o 6G alcançará picos de até um terabit por segundo, viabilizando transferências massivas em frações de segundo. Sua latência, medida em microssegundos, eliminará quase totalmente o atraso percebido, criando as bases para aplicações de missão crítica, como cirurgias robóticas remotas e veículos autônomos coordenados em tempo real. Diferente de gerações anteriores, a arquitetura do 6G será nativamente inteligente: algoritmos de IA terão acesso direto a informações de rede, ajustando dinamicamente parâmetros e garantindo o melhor desempenho possível. Além disso, a convergência com satélites de órbita baixa e redes não terrestres promete cobertura ubíqua, conectando áreas remotas e fortalecendo a inclusão digital.