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Como ganhar até R$ 500 por dia garimpando brechó, bazar e desapegos (mesmo começando com pouco dinheiro)

Apresto, São Paulo

Atualizado em: 9 de dezembro de 2025

Tem gente que olha uma pilha de roupas usadas e só enxerga bagunça.
Outros olham a mesma pilha e veem dinheiro.

Nos últimos anos, um tipo de negócio vem crescendo quieto: pessoas que compram peças baratas em brechós, bazares, feiras e desapegos e revendem com lucro pela internet — muitas vezes faturando mais do que em um emprego formal.

Esse artigo é um guia direto ao ponto pra você entender:

  • Como funciona esse modelo de negócio
  • Onde encontrar peças baratas
  • O que realmente vende
  • Como transformar um pequeno garimpo em lucro diário consistente

Sem glamour, sem ilusão de dinheiro fácil — mas com um caminho real pra quem está disposto a trabalhar

Como ganhar até R$ 500 por dia garimpando brechó

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1. A lógica por trás do “garimpo lucrativo”

Vamos simplificar ao máximo:

Você ganha dinheiro na compra, não na venda.

Se você compra uma camiseta por R$ 10 e vende por R$ 70, beleza.
Se compra por R$ 50 e vende por R$ 70… já não é tão bom assim.

Quem vive disso segue mais ou menos essa lógica:

  • Compra em grande quantidade: brechó, bazar, lotes de desapego, “sacolão”, brechó a quilo

  • Escolhe peças com apelo forte de cultura, nostalgia ou marca

  • Vende de duas formas:

    • Peças boas unitárias (ticket maior)

    • Lotes/bundles com peças “médias” (gira estoque e recupera o investimento)

É um jogo de volume, repetição e olho treinado.

Você está realmente avançando
ou só acha que está?

Seu patrimônio hoje faz sentido para a sua idade?

Muita gente trabalha duro por anos… e só depois descobre que estava acumulando do jeito errado . Em poucos segundos você pode ver onde realmente está.

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2. Por onde começar se você está zerado

Se você nunca vendeu nada usado, faça assim:

Passo 1 – Defina um nicho inicial

Você não precisa abraçar tudo de uma vez. Alguns exemplos:

  • Camisetas de banda, filmes, animes, futebol

  • Roupas femininas vintage (vestidos, saias, jaquetas)

  • Roupas esportivas (camisas de time, camisetas de corrida, esportes americanos)

Escolha algo que você conhece minimamente. Facilita muito na hora de saber o que tem potencial.

Passo 2 – Separe um valor pequeno para teste

Nada de começar se endividando.

  • Algo entre R$ 100 e R$ 300 já é suficiente pra testar o modelo

  • A regra é: “Só reinvestir o lucro depois que girar o estoque”

Passo 3 – Planeje um dia de garimpo

Esse dia não é passeio, é trabalho.

Monte um mini roteiro com:

  • 1 ou 2 brechós de bairro

  • 1 bazar de igreja ou ONG

  • Algum local que venda por quilo ou “encha a sacola por X reais”, se tiver na sua cidade

Seu objetivo: voltar pra casa com uma sacola de peças com potencial, não com qualquer coisa barata.

3. Onde encontrar peças baratas (fontes de estoque)

No Brasil, você tem mais opção do que parece:

3.1. Brechó de bairro

Os clássicos: cheios, meio bagunçados, às vezes sem ar-condicionado, mas com tesouros escondidos.

Dicas:

  • Vá em dias menos cheios (terça, quarta)

  • Pergunte se tem seção de “peças antigas” ou “roupas de época”

  • Negocie desconto por volume: “E se eu levar 10 peças, sai quanto?”

3.2. Bazares de igreja e ONGs

Aqui mora o ouro.

  • As peças chegam por doação

  • Muitas vezes são precificadas “no chute”

  • A rotatividade pode ser alta: sempre coisa nova entrando

É comum achar:

  • Camisas de time antigas

  • Camisetas de eventos, convenções, promoções

  • Roupas de boa qualidade que a pessoa simplesmente não quer mais

3.3. Brechó por quilo / sacolão

Alguns lugares vendem:

  • “R$ X o quilo”

  • “Encha uma sacola por R$ Y”

Perfeito pra:

  • Peças que você não vai vender unitárias, mas que entram em lotes (tipo 10 camisetas de banda, 20 camisetas esportivas, etc.)

3.4. Revendedores e desapegos online

Você também pode comprar estoque de:

  • Pessoas que desistiram do brechó online

  • Revendedores que querem se livrar de um lote que não combina mais com o público deles

  • Anúncios de “lote de roupas” em OLX, Facebook Marketplace, grupos de WhatsApp/Telegram

Aqui entra uma estratégia inteligente:
muito revendedor mais “fresco” na curadoria rejeita peças que não dão lucro alto vendendo unitário, mas que podem ser perfeitas pra você montar lotes temáticos.

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4. Como desenvolver “olho clínico” para achar peças boas

Esse é o diferencial de quem ganha dinheiro de verdade com isso.

4.1. Pense em cultura, não só em roupa

Você não está vendendo pano. Você está vendendo:

  • Memórias

  • Cultura pop

  • Time do coração

  • Infância da pessoa

Coisas que em geral funcionam muito bem:

  • Camisetas de bandas grandes (rock, pop, nacional e internacional)

  • Disney, Looney Tunes, personagens clássicos

  • Camisas relacionadas a Copa do Mundo, seleções, times famosos, Fórmula 1

  • Estampas de filmes famosos, animes, séries icônicas

  • Peças com identidade visual forte (cores vivas, estampa grande, design marcante)

Quanto mais gente bater o olho e pensar “Cara, isso é a minha cara!”, melhor.

4.2. Olhe a etiqueta (literalmente)

Alguns detalhes que valem atenção:

  • Marcas antigas ou clássicas

  • Indicação de que a peça é de evento específico (convenção, show, campeonato)

  • Produções limitadas, collabs, coleções especiais

Muitas camisetas que parecem “comuns” ganham valor justamente por esse contexto.

4.3. Filtro mínimo de qualidade

Evite:

  • Manchas muito aparentes e permanentes

  • Buracos grandes em lugares ruins

  • Cheiro de mofo muito forte

  • Peças deformadas

Peças com defeito ainda podem entrar em lotes “para customização” ou “para upcycling”, mas isso é mais avançado. No começo, foque no vendável sem muito trabalho extra.


5. Como vender: plataformas e formatos que funcionam no Brasil

Você basicamente tem duas formas de girar o estoque:

5.1. Vendas unitárias (peças mais valiosas)

Boas para:

  • Peças de marca conhecida

  • Camisetas de banda ou time muito desejadas

  • Itens vintage com apelo forte

Onde vender:

  • Instagram de brechó (feed + reels + stories + direct com Pix)

  • Enjoei (bem focado em moda)

  • Mercado Livre / Shopee (alcance grande, logística fácil)

  • OLX / Facebook Marketplace (venda local, retirada em mãos, sem frete)

5.2. Lotes e bundles (pra girar volume)

Aqui entra a genialidade do modelo:

  • Sabe aquelas peças que são “ok, mas não incríveis”?

  • Em vez de tentar vender uma por uma, você junta em lotes temáticos.

Exemplos:

  • Lote 20 camisetas de banda para revenda

  • Lote 15 camisetas esportivas masculinas

  • Lote 30 camisetas geek/anime

Como usar isso a seu favor:

  • Os lotes podem pagar o custo de aquisição das peças

  • E as melhores peças, vendidas unitárias, viram lucro quase puro

Onde anunciar lotes:

  • OLX

  • Facebook Marketplace

  • Grupos de revenda

  • Anúncios direcionados para outros brechós


6. O poder das lives e “leilões ao vivo”

Um ponto muito interessante desse modelo é usar live como vitrine e como show.

Você pode:

  • Abrir uma live no Instagram, TikTok ou YouTube

  • Mostrar as peças ao vivo

  • Abrir lance no chat (“começa em R$ 10”, “quem dá mais?”)

  • Fechar a venda e mandar o link pra pagamento ou Pix

Por que esse formato funciona:

  • Cria urgência (“é agora, se não você perde”)

  • Gera entretenimento (gente comentando, rindo, pedindo peça específica)

  • Ajuda a queimar estoque mais rápido

E detalhe importante:
quanto mais você aparece, mais você vira “referência de garimpo”.
Aí não é só sobre a roupa, é sobre o seu nome.


7. A rotina real de quem leva isso como negócio

Vamos ser honestos:
não é “dinheiro fácil”.
É um negócio que exige:

  • Garimpar

  • Negociar

  • Carregar sacola

  • Lavar, passar ou pelo menos organizar

  • Fotografar

  • Anunciar

  • Responder cliente

  • Separar pedidos

  • Embalar

  • Postar nos Correios ou transportadora

Parece muito? É.
Mas também é um tipo de negócio que você consegue:

  • Começar em casa

  • Usando um quarto, uma garagem ou um cantinho da sala

  • E escalar aos poucos, reinvestindo o lucro

Gente que está em outro nível faz:

  • Garimpo praticamente todo dia

  • Compra de outros revendedores

  • Leilões 5–6 vezes por semana

  • Faturamentos mensais bem altos, com lucro sólido

Você não precisa começar assim.
Mas é bom saber onde dá pra chegar.


8. Exemplo simples de meta: do primeiro garimpo aos R$ 2.000

Suponha que você comece com R$ 300:

  1. Você garimpa 20 peças boas (média R$ 15 cada).

  2. De cara, separa:

    • 8 peças premium (para venda unitária, por exemplo, de R$ 60 a R$ 120)

    • 12 peças médias (para montar 2 ou 3 lotes temáticos)

Se você vender:

  • As 8 premium na média de R$ 80 → R$ 640

  • 2 lotes de 6 peças por R$ 90 cada → R$ 180

Total de receita: R$ 820.

Mesmo descontando taxas, pequenas negociações, uma ou outra que não venda, você ainda:

  • Recupera o investimento inicial

  • Gira o estoque

  • Aprende o jogo

  • E pode reinvestir em mais garimpo

Repetindo isso, aumentando gradualmente e melhorando o olho, é totalmente possível buscar R$ 150, R$ 300, R$ 500 de lucro em dias bons.


9. Erros comuns que derrubam o lucro

Pra não aprender só na pancada:

  1. Comprar só porque está barato

    • Se você não enxerga quem vai querer aquela peça, não leve.

  2. Não registrar nada

    • Anote quanto gastou, onde comprou, por quanto vendeu.

    • Sem isso, você só “acha” que está ganhando dinheiro.

  3. Fotos ruins

    • Foto escura, fundo poluído, roupa amassada… espanta comprador.

  4. Não ter padrão de atendimento

    • Responder tarde, sumir, demorar pra postar → queima sua reputação.

  5. Desistir antes de aprender

    • O olho melhora com o tempo. No começo, você vai errar compra. Faz parte.


10. Vale a pena pra você?

Esse tipo de negócio combina muito com quem:

  • Gosta de moda, cultura pop, futebol, música

  • Não tem medo de trabalho manual

  • Curte negociar e interagir com pessoas

  • Quer uma renda extra com potencial de virar negócio maior

E pode ser adaptado pra várias realidades:

  • Quem tem pouco dinheiro, mas muito tempo

  • Quem já tem emprego, mas quer algo só de fim de semana

  • Quem quer construir uma marca de brechó online a médio prazo

Todo o conteúdo do site é idealizado, produzido e constantemente atualizado por VP Lima, um economista com pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas. Com ampla formação em gestão e empreendedorismo, e atualmente estudante de Engenharia, VP Lima aplica sua expertise para enriquecer cada publicação. As imagens dos posts são geradas por inteligência artificial, garantindo visual único e inovador.

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