Esse modelo não gira apenas em torno de vender um produto. Ele gira em torno de entregar uma solução pronta. Não é só a árvore. É o Natal resolvido.

Quando alguém entra para comprar uma árvore, quase sempre quer sair com tudo: luzes, bolas, laços, base, extensão, guirlanda. Muitas vezes, quer também alguém para montar. E quando você estrutura isso como pacote, o valor da venda sobe naturalmente, sem conflito.

O cliente não quer trabalho. Ele quer chegar em casa, ligar a luz da árvore e sentir que o Natal começou. Quem entende isso para de vender objeto e passa a vender experiência.

Por trás disso, existe investimento. E não é pequeno.

Antes de abrir as portas, o dinheiro já saiu para pagar espaço, estrutura, estoque, equipe, taxas e logística. Dependendo da ambição do projeto, esse valor facilmente passa de dezenas de milhares de reais. Isso assusta — e precisa assustar mesmo — porque obriga a fazer conta antes de agir.

Só que aqui o jogo é diferente do comércio tradicional. Você não pensa em recuperar esse valor ao longo de 12 meses. Você pensa em girar tudo em poucas semanas.

Um cenário realista, quando bem planejado, é faturar algo entre R$ 100 mil e R$ 120 mil em 30 dias. Depois de pagar todos os custos, sobra uma fatia que pode chegar a algo entre R$ 30 mil e R$ 40 mil de lucro. É como se o ano inteiro concentrasse o resultado financeiro em um único mês.

Claro: isso não é promessa. É potencial. E depende totalmente de execução.