2. José Bonifácio: O Patriarca da Independência

José Bonifácio de Andrada e Silva, o “Patriarca da Independência“, foi uma figura central nesse processo. Seus discursos e escritos inflamados, repletos de patriotismo e fervor pela causa da independência, ecoaram por todo o país, mobilizando a população e influenciando as decisões políticas da época.

3. A Carta de Pero Vaz de Caminha: O Início da História Brasileira

Embora não diretamente relacionada à Independência, a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500, é um documento histórico fundamental para entendermos a formação do Brasil e o contexto que levou à luta pela independência. Nela, Caminha descreve suas primeiras impressões sobre a terra recém-descoberta, revelando a riqueza natural e a diversidade cultural do país.

4. O Período Joanino: As Sementes da Independência

A chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808 marcou o início de um período de transformações profundas no país. A abertura dos portos, a criação de universidades e outras instituições, e o desenvolvimento econômico e cultural plantaram as sementes da independência.

5. A Revolução Liberal do Porto: O Estopim da Crise

A Revolução Liberal do Porto, em 1820, exigia o retorno de D. João VI a Portugal e a recolonização do Brasil. Essa tentativa de retrocesso político e econômico gerou grande insatisfação entre os brasileiros, que se uniram em torno da causa da independência.

6. O Dia do Fico: A Decisão de Permanecer no Brasil

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I, pressionado pelas Cortes portuguesas a retornar a Lisboa, declarou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico”. Essa mensagem histórica, conhecida como o “Dia do Fico”, representou um passo decisivo rumo à independência, consolidando o apoio popular ao príncipe regente e desafiando as ordens de Portugal.

7. A Constituição de 1824: A Consolidação da Independência

A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, foi o documento que formalizou a independência do Brasil e estabeleceu as bases do novo Estado. Apesar de centralizadora e conservadora em alguns aspectos, a Constituição representou um avanço em relação ao período colonial, garantindo direitos e liberdades individuais e estabelecendo um sistema de governo representativo.